Achei brutal o facto de que o post anterior a este é
relativo ao inicio do ano que agora está na recta final.
“éfing” cool! Consegui passar um ano inteiro sem comunicar.
Deve ser uma first para mim…. Ainda que as pessoas que me
rodeiam pensam que me conhecem e que sou A B ou C… ainda consigo provar
silenciosamente que na realidade sabem zero sobre mim.
: ) just the way I like it.
Então vamos lá falar…
2017…. 2017… 2017… como foi… ou é… está a ser… 2017.
Coisas boas? Hmmmm….
Coisas más? Hum Hum!
Este foi um dos anos mais sofridos da minha vida e eu já
tive uns beeeeeeeeeeeeem lixados. Mesmo! Lixados com um F dos grandes.
E ainda assim… 2017 tem algo de bom! Está quase a acabar e
não volta a acontecer. Sabendo na mesma que 2018 pode ser um livro em branco
cheio de asneniras e porcaria pronta a acontecer…. Acredito que igual a 2017
não voltará a ocorrer!!!
Não sei bem se 2017 vale a pena ficar registado. A minha
vontade é dar com o cortex frontal contra uma ombreira de porta até eliminar a
memória deste mal fadado ano, mas acho que ganharei um galo e não alcançarei o
meu objectivo. Dito isto, cachola parada e ombreira salva.
Foi muito complicado e ainda está a ser complicado.
Muitasssss duvidas… muitasssssssssssssss desilusõessssssss….
Muitas perdas… muitos medos… muitas situações que nunca imaginei passar e
passei. Aprendi a comer as palavras “nunca” com todos os dentes que tenho.
Aprendi que as verdades que consideramos absolutas valem niclkes. Aprendi que no
fim apenas temos os nossos valores pessoais e mesmo esses são colocados à prova
de fogo quando confrontados com situações que nem concebíamos.
Acho que foi devido a todas estas intempéries que prolonguei
o meu silencio para alem do que muitos consideravam impossível. Honestamente
mantinha-me calada por muito mais tempo… O silencio torna-se um pijama quentinho
e quando damos por ela… a solidão torna-se num sofá confortável de onde nem
imaginamos ter que sair.
Mas a vida existe e presiste.
Os azares, os medos, a má sorte e até as sanguessugas
emocionais estão sempre presentes. Não é nem nunca será por nos enfiarmos
debaixo da cama ou dento do guarda-fato da vida que eles irão desaparecer sem
nos afectar. As coisas são como são e perantes esta crua e fria constatação só
existe uma atitude… “to do or die”.
Vocês sabem que decidi há muitos anos atrás que morrer não
era parte dos meus planos (pelo menos por agora e se me for dado opinião a
ter). Como tal, I do.
E por aqui ando. Calada.
Quieta. Silenciosa.
Presente.
Sou uma espécie de “olho de Sauron” só que mais louca.
De resto e em tudo o mais, igual.
E sem dizer mais, pergunto: e o teu 2017?
Senti a ausência, mas pensei que era a vida corrente, para além das redes sociais.
ResponderEliminarAfinal de contas, há vida para além das redes sociais.
Que 2017 seja o pior dos muitos anos que tem pela frente. E por isso... em frente.