Desculpem não ter dito ainda nada. Já estou em casa. Correu tudo bem. Levei anestesia local, desde a clavícula ate ao fim da mão esquerda. Durante 24horas o braço nem parecia meu, parecia o de uma boneca de trapos.
Neste momento ainda estou em casa, de baixa de internamento que dura 12 dias, termina dia 18. Tenho algumas dores, o braço esta todo inchado e negro – um trambolho. Amanha tiro os pontos, mais um sofrimento. Ontem senti-me muito mal com hipotensões depois da diálise, ao ponto de ter chegado a 8/4 e ter desmaiado. Dei cá um tralho que até fiquei com um galo negro e inchado no meu joelho esquerdo.
É tudo a ajudar…
Obrigada pelo carinho, apoio e força. Para alem disso gostava que quem me visita, me desse noticias deles e delas mesmos. Saber só de mim é injusto. Eu também gostava de saber de vocês, especialmente aqueles que eu ainda mal conheço ou desconheço de todo.
Sei que eu é que devia de ir atrás e descobrir quem são, mas o tempo que suporto á frente deste PC é cada vez mais curto, com alguma pena minha. Um beijo grande a todos
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Terça-feira 06/09/10 - Internamento Sta. Cruz
Amanha sou internada no hospital Santa Cruz para na quarta-feira fazer uma cirurgia. Não é ainda o transplante, mas é uma cirurgia com anestesia geral. Tinha planeado deixar aqui algumas palavras que expliquem como me sinto e tenho vindo a sentir, mas a única sensação que tenho neste momento é de medo e tristeza. Quarta-feira pode ser o meu último dia neste mundo, é o que eu sinto. Nunca se sabe como uma cirurgia pode correr mal ou bem. E a minha tristeza é a de nunca mais poder amar a razão da minha vida o meu amor, ver os meus gatos, rir com os meus amigos, sentir o sol no meu rosto e nadar uma última vez no mar.
Eu quero viver. Não sei quantos dias ficarei no hospital, mas anseio mais do que tudo voltar para casa e poder escrever que estou bem, com dores horríveis ou não, mas viva. Eu quero viver.
Vou-me sentir tão sozinha naquele hospital…
Eu quero viver. Não sei quantos dias ficarei no hospital, mas anseio mais do que tudo voltar para casa e poder escrever que estou bem, com dores horríveis ou não, mas viva. Eu quero viver.
Vou-me sentir tão sozinha naquele hospital…
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