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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Mudar, crescer, evoluir

Normalmente é no final de um ano que temos aqueles momentos intimos de introspecção aonde observamos o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Olhamos de forma intensa para um ano de acções, atitudes e momentos e tomamos decisões assertivas para metas e objectivos novos para o ano seguinte.

E depois não cumprimos nenhum.
E voltamos a repetir esta rotina masoquista 365/366 dias depois.

É uma rotina.
E como todas as rotinas, acaba por se tornar confortável e sabemos inconscientemente aquilo que estamos a fazer mas continuamos. Tal e qual como um bebedo que bebe até ficar mal disposto e acordar com ressaca…  Acordamos a dizer que vamos fazer melhor e diferente e…. acabamos na mesma posição… no mesmo sitio.

Dito isto, quero mesmo aproveitar algumas opiniões e comentários que recentemente me foram oferecidos. Quem me conhece sabe que normalmente peço que me enviem essas opiniões em papel suave para lhes dar um uso mais… “ecológico”… mas desta vez, sinto que devo prestar atenção.

Devo estar a crescer, ou então quero aproveitar este momento para dar mais um empurrão evolucionário à minha personna.


O ponto fulcral do que me foi sugerido foi que controlasse mais a minha personalidade, especialmente nos momentos explosivos e impulsivos.
Nada fácil…

Era mais fácil atirar-me de um avião do que conseguir desligar o fio perdido que faz com que o meu filtro de “reagir/agir” salte perante as situações. Quem me conhece sabe que vivo com o coração e a mente no modo “speed” e sempre à porta da boca.


Penso.. sinto…reajo… e acção!!!

Tenho que aprender a mudar. Eu mesma admito que nem sempre me trás bons resultados.

Será complicado mas já fiz mais e pior e consegui…. Dito isto, repito o que disse a alguém: “não vou mudar quem sou”. Não porque não queira, mas porque sei que não sou capaz.


Ao invés disso, vou absorver o positivo do que me foi dito com carinho e boas intenções e vou tentar dar o próximo passo evolucionário da minha personalidade. Não abdico de quem sou (só eu sei o que me custou chegar a quem sou hoje…) mas aceito de bom grado adaptar-me, levando comigo tudo o que já tenho, e fazer o devido upgrade.

Assertiva e bruta sim… mas de forma inteligente. : )


PS: Quem quer apostar comigo que isto vai-me dar mais dores de cabeça do que consigo sequer prever actualmente… ?

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

I'm alive!!

Achei brutal o facto de que o post anterior a este é relativo ao inicio do ano que agora está na recta final.

éfing” cool! Consegui passar um ano inteiro sem comunicar.
Deve ser uma first para mim…. Ainda que as pessoas que me rodeiam pensam que me conhecem e que sou A B ou C… ainda consigo provar silenciosamente que na realidade sabem zero sobre mim.


: ) just the way I like it.

Então vamos lá falar…
2017…. 2017… 2017… como foi… ou é… está a ser… 2017.
Coisas boas? Hmmmm….
Coisas más? Hum Hum!

Este foi um dos anos mais sofridos da minha vida e eu já tive uns beeeeeeeeeeeeem lixados. Mesmo! Lixados com um F dos grandes.

E ainda assim… 2017 tem algo de bom! Está quase a acabar e não volta a acontecer. Sabendo na mesma que 2018 pode ser um livro em branco cheio de asneniras e porcaria pronta a acontecer…. Acredito que igual a 2017 não voltará a ocorrer!!!

Não sei bem se 2017 vale a pena ficar registado. A minha vontade é dar com o cortex frontal contra uma ombreira de porta até eliminar a memória deste mal fadado ano, mas acho que ganharei um galo e não alcançarei o meu objectivo. Dito isto, cachola parada e ombreira salva.

Foi muito complicado e ainda está a ser complicado.
Muitasssss duvidas… muitasssssssssssssss desilusõessssssss…. Muitas perdas… muitos medos… muitas situações que nunca imaginei passar e passei. Aprendi a comer as palavras “nunca” com todos os dentes que tenho. Aprendi que as verdades que consideramos absolutas valem niclkes. Aprendi que no fim apenas temos os nossos valores pessoais e mesmo esses são colocados à prova de fogo quando confrontados com situações que nem concebíamos.

  
Acho que foi devido a todas estas intempéries que prolonguei o meu silencio para alem do que muitos consideravam impossível. Honestamente mantinha-me calada por muito mais tempo… O silencio torna-se um pijama quentinho e quando damos por ela… a solidão torna-se num sofá confortável de onde nem imaginamos ter que sair.


Mas a vida existe e presiste.
Os azares, os medos, a má sorte e até as sanguessugas emocionais estão sempre presentes. Não é nem nunca será por nos enfiarmos debaixo da cama ou dento do guarda-fato da vida que eles irão desaparecer sem nos afectar. As coisas são como são e perantes esta crua e fria constatação só existe uma atitude… “to do or die”.

Vocês sabem que decidi há muitos anos atrás que morrer não era parte dos meus planos (pelo menos por agora e se me for dado opinião a ter). Como tal, I do.

E por aqui ando. Calada.             
Quieta. Silenciosa.
Presente.

Sou uma espécie de “olho de Sauron” só que mais louca.



De resto e em tudo o mais, igual.


E sem dizer mais, pergunto: e o teu 2017? 
  

domingo, 4 de dezembro de 2016

Mega Passatempo de Festas 2016

Como já era de esperar, o mês que tanto arrepia a espinha a uns com boas memórias e emoções, como faz o oposto a outros, chegou.

É Dezembro. Sim. “és berdade”. Se a chuva, o frio e o consumismo acerbado nas lojas não vos deu a dica, pensem no extremo gasto com as já velhas decorações de rua com luzinhas e símbolos natalícios a gritarem “É Natal!!”.
Vá, nem tudo pode ser mau: a malta come mais doces do que desejaria ser possível de o fazer e há sempre aquelas almas mais ingratas que se tornam nobres apenas pela sombra da época.

E assim sendo, com Dezembro chega sempre o nosso Mega Passatempo de Festas 2016!


Já sabem que enquadro este passatempo deste Dezembro e até depois do dia de Reis. Junta-se tudo num mesmo envelope e poupa-se uma fortuna em selos. Depois rezamos (todos os anos) para que seja sempre melhor, mais simples e mais reconfortante.


Este ano pode não ser tão recheado a nível de números, mas é sempre recheado a nível de sentimento genuíno, como tal e porque estão fartos de me ouvir falar, seguem as regras para quem quiser participar! (ora porra que agora até já rimo 😉)

Primeiro, o mais importante,,,, OS PRÉMIOS!













E desta vez vamos ter um prémio surpresa, que serei eu e apenas eu a dar e que não será aleatório!
Irei oferecer um cabaz, o qual apenas colocarei a foto no dia 25 de Dezembro, de forma a distinguir já quem é honesto e quem é ganancioso. 

Para ganhar este cabaz só precisas de ser activo. 
De participar e participar e partilhar e partilhar!

Para além de deixarem os links das partilhas no rafflecopter, se partilharem em mais redes sociais ou colocarem posts ou partilhas adicionas diárias, deixem em forma de comentário neste post e eu contabilizarei! O vencedor deste prémio poderá ainda ser depois escolhido aleatoriamente pelo rafflecopter para um dos outros prémios!

Gostava muito de fazer muita gente feliz e ao mesmo tempo ficar igualmente feliz vendo ali aquele numero de seguidores chegar aos 1000 e no facebook chegarmos mais perto dos 3000. 
Ajudam-me?


  
E pronto. Agora basta participarem e virem a ser um dos vencedores sortudos.
Seguem as regras abaixo.. 
(fazem directamente no aplicativo rafflecopter que está no fim deste texto) :


REGRAS:
Obrigatórias:





Pontos opcionais (aonde conseguem acumular pontos):


E agora toca a preencher todos os dados no formulário abaixo e lembrem-se, quantas mais partilhas fizerem, mais pontos acumulam e mais oportunidades tem de ser um dos vencedores : )




  • Começa dia 4 de Dezembro
  • Termina dia 7 de Janeiro
  • Os vencedores serão sorteados nas 48h seguintes e contactados através do email/facebook que deixarem e terão 48h para fornecer os dados para o envio (que será providenciado directamente pelos parceiros), caso contrário novo sorteio será feito pelos prémios não reclamados pelos respectivos vencedores.
  • Envios Nacionais apenas.
  • Todos os prémios serão distribuídos pela ordem em que coloquei os parceiros que é alfabética, e os vencedores serão retirados pela ordem que o rafflecopter os for seleccionando. Tudo aleatório!
  • O vencedor do Cabaz Surpresa será apurado com maior detalhe e como tal poderá demorar mais do que as 48h iniciais. Depende de quantas entradas inválidas e batotas ocorrerem...
  • Cada parceiro fará o envio por CTT para a morada indicada, não se responsabilizando por extravios causados por moradas incorrectas ou ausência de levantamento/recepção da encomenda.
  • Apenas 1 prémio por vencedor e apenas 1 vencedor por morada, por isso esqueçam as multicontas.


Boa sorte a todos! :)


   

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pensamentos fragmentados - sent'i'mentos

Recantos há que uma mente fragmentada apenas visita quando em muito sofrimento. 
Seja desistir, seja lutar, seja odiar.  

Só chegamos a algo após muito sofrimento muita mágoa e muita desilusão.


Há sonos que não chegam e quando tardam, mas não falham, chegam em formato de pesadelos. 
A forma registada de uma mente, um coração, já desfeito e pisado.

Culpados somos só nós que permitimos entrar quem não tem qualquer interesse ou vontade em cuidar, apenas desprezar e ver morrer.

Nada resiste e sobrevive se não for protegido e acarinhado. 
      

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Pensamentos fragmentados

A minha mente é uma caixa compartimentada.  

Tem uma área para os sentimentos e emoções, outra para a lógica e razão e outra ainda para a imaginação, desejos, vontades e sonhos. Esta é a área da liberdade. Tudo o resto prende-nos a algo,  seja ele lógica ou emoção. Somos animais presos por grilhões criados por nós mesmos numa busca incessante de nos distanciarmos da nossa natureza selvagem e do estatuto preconceituoso de animais.

Queremos tanto ser civilizados e categorizados prepotentemente como humanos que abdicamos de ser livres. Somos escravos de nós mesmos e das convenções sociais e espaciais por nós inventadas, resumindo, estúpidos num todo. Sim. Acima de tudo, estúpidos e devoluídos. Parabéns Homem, é por isso que vivemos com palavras e definições tão valorizadas como feliz e infeliz, ao invés de uma unidade normal natural e livre.
 
 

domingo, 4 de setembro de 2016

Ausência

Palavra esquisita. Acredito que as palavras tem apenas a força do significado que lhes queremos embutir. Na palavra ausência existe, para mim, apenas a sensação de vazio. O que está ausente, está vazio. Deixa um espaço oco, frio e por preencher. Ás vezes a ausência sabe bem, tanto para quem está ausente ou para quem ficou com esse espaço vazio. Outras vezes torna-se um espaço vazio acolhedor que nos trás paz e espaço. Silencio. Silêncio suficiente para nos permitir esticar, espreguiçar, calar e aprender.

Aprender que nem sempre a ausência é para alguém.
Nem sempre tem significado ou valor.
Na sua maioria das vezes, a ausência é apenas isso… uma palavra vazia, sem significado.
Isto para dizer que estiver ausente e agora voltei : )


Boa tarde!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Calma, respira e não pira (em 5 minutos ou menos)

Venho muito rapidamente nos 5 minutos que me separam entre apanhar e perder o autocarro para o trabalho para pedir desculpa a um universo de gente real e irreal, presente ou ausente, por toda a minha gigantesca ausência e silencio.

Não ando abonada de tempo e mesmo quando o mesmo existe, admito que a vontade e energia andam nos picos incertos entre o pouco e o nada. Não me sinto fisicamente doente, sinto-me energéticamente adoentada. Faz sentido? Se não faz não se preocupem. Pouco do que digo faz sentido e quando faz até a mim me surpreende.

Mas sendo sucinta, peço desculpa pela ausência, presença vã e silencio.

Estou aqui só que sentada calada a olhar sem grande vontade de participar na dança... umas vezes porque a musica não agrada, outras porque nao agradaria o meu dançar, mas na maioria das vezes porque estou demasiado cansada e só me apetece enroscar na cadeira e deitar-me a descansar até que efectivamente parta a cadeira com o meu peso corporal total.

Coisas de gente louca. Já sabem.
Confirmo que se e quando partir a cadeira, sairei desta letargia.

Até lá, não saiam vocês dai que mais coisas virão em seu devido tempo e prometo que só de ver, vocês dançam esta dança da vida que é uma maravilha!

     

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A minha mensagem de reflexão sobre fim do ano de 2015 e recado para o ano novo de 2016


2015 foi sem dúvida um ano da minha vida que nunca irei esquecer. Qual 2000! Qual 2011! 2015 foi, pelo menos até agora e espero não morder a língua, o ano que poderia ser considerado o meu Armageddon. E acreditem que na minha vida existiam concorrentes bastante fortes para essa categoria até ao momento.

Por isso 2016 só pode vir carregado de bom. E é isso que quero, peço e projecto para o universo me providenciar. Não peço um ano incrível, excelente ou o vencedor na categoria do melhor ano da minha vida, até ao momento. Sou simples, comedida e contida e aponto para um objectivo real, alcançável e acessível: bom.



2015 trouxe-me tanta dor, tanta perda real, física, emocional, interna e pessoal que se torna até ridículo. A perda ou dor maior é mesmo perder parte de mim. Sinto honestamente que perdi uma energia e um espírito que tinha e por mais que lute para recuperar, não consigo. Não desisti mas começo a ter que entender que é uma procura na qual que posso não conseguir o resultado pretendido e terei que avançar com o que sobrou. Tenho de fazer disto algo novo. Mas recomeçar algo tão intrínseco e complexo como o nosso eu e sentindo que o fazemos com pedaços partidos da nossa essência... vai ser difícil. Mas não desisto. O impossível é só difícil, nada mais.

2015 teve para mim uma taxa de 98% mau versus 2% bom. Ya. Não estou nem sequer a exagerar. Vocês nem imaginam o quanto quero que este ano acabe! Como já disse no outro dia a alguém, quero tanto mas tanto que se fizer mais força ponho um ovo!  Só para terem noção.


Mas não foi tudo mau e os 2% que foram bons são o que me manteve sã e a flutuar à superfície apesar de tudo. Não sou pessoa de gritar, chorar ou pedir ajuda quando me afogo. Eu sei eu sei, estúpida e parva e orgulhosa e egoísta. tudo... já ouvi.. já ouvi...

Mas sou assim. Aprendi na vida que nunca ninguém me estendeu a mão quando precisei, por isso deixei de sequer permitir que se note o quanto preciso de ajuda. E este ano senti-me muitas vezes como um peixe fora do aquário durante dias, já desesperado e sem ideias ou planos à MacGyver sobre como se safar.




O que me safou? O meu combustível interno de teimosia e aquela vontade que ainda me resta de contrariar os murros, pontapés e chapadas que a vida me atira. Ser obstinada e ter mau feitio é o meu escudo de protecção. Podem chamar-lhe super poder ;)


Isso tudo e aqueles 2%. Foquei-me no bom que tive, por menor que seja em comparação. Porque acredito que o valor das coisas é lhes colocado por nós. Nós dizemos quanto ou até que ponto algo teve peso ou impacto na pessoa que somos ou na nossa vida. E foi isso que fiz. E faço.


Tentei no inicio do ano cumprir uma meta de criar uma força positiva contrária ao já instintivo começo de ano negativo e só a meio deles aceitei que lutava uma guerra onde já tinha perdido. Ainda insisti até que deixei de dar tirinhos parvos e assumi.

O ano foi mau. Teve coisas boas. E aleluia está a dias do fim.

Não sei como foi o vosso. Gostava que se quiserem, e se se sentirem à vontade, partilhem como eu o fiz. Falar ou expor estas coisas e sentimentos costuma, pelo menos para mim, ser catártico e ajudar.




Desejo apenas, do fundo do saco de sangue chamado coração e que está do lado esquerdo do meu peito, que não tenha sido nem de perto parecido, igual ou pior que o meu. massssss... se tiver sido, por favor tenta fazer este exercício de sobrevalorização do que de bom existiu e aguentemos mais um pouco que esta treta já vai nos últimos segundos. O árbitro já apita e seja qual seja o próximo, saltemos com força, fé e intuito positivo para 2016! Pensa e visualiza-me a dar o salto porque estarei a pensar em todos vocês! Juro!

E metas? Promessas? Desejos? Objectivos?


Reencontrar o que perdi e terminar 2016 com uma nota mais positiva. Logo veremos quando lá chegarmos que post de reflexão de fim de ano escreverei. ;)


Desejo-vos o mesmo que para mim e +2. Desejo sempre mais porque vocês ai sem o saberem, nem imaginam o quanto me ajudaram a boiar ao longo deste ano. Saber que existe alguém algures que sabe que existimos e nos ouve mesmo anonimamente e incognitamente… é um obrigada que nunca saberei expressar correctamente.

Por isso resumo-me ao que de melhor a língua portuguesa tem: obrigada.

Vamos saltar juntos e sem medos para 2016!


Here we go again!!! Together!!! : ) no fear!

Vemo-nos do outro lado do buraco mágico ; )


BOAS FESTAS!!

   

domingo, 13 de dezembro de 2015

Cá por casa inventa-se... (inventa ele claro está..)

O meu marido (que coisa louca dizer marido! Eu que sempre disse “moço” ou “gaijo” assim em tom de “pica e aligeira a palavra..”) é pasteleiro.

Para quem não sabia aqui fica. Para quem sabia ou começou agora mesmo a dizer “que sorteeeee coisinhaaaas boasssss”.. desenganem-se! “Casa de ferreiro, espeto de pau!”

Muitas vezes peço-lhe, já nem é que faça, mas que me ajude com a resposta a uma duvida sobre uma ideia, ingrediente ou forma de fazer algo (quando me apetece inventar ou mudar uma receita que gosto mas acho muito “isto” ou “aquilo”).. e acham que ele me responde? Ahhh poizzzééé…
Repito: “casa de coiso, esperto de coiso”.

Mas acho que é normal. Ninguém quer passar o seu tempo livre ou de lazer a falar de trabalho ou a dar continuidade aquilo que é trabalho. Eu sempre odiei, dai não dar suporte técnico a ninguém (apenas casos extremos e raros..) ou dizer para quem trabalhava enquanto lá trabalhava :p!
Por isso deixei-me de lhe perguntar cenas sobre doces ou pastelaria, até porque honestamente eu sei cozinhar e gosto : )

Mas o que vinha contar e mostrar era que o meu marido (coiso e tal) pasteleiro ultimamente anda armado em carpinteiro. :  ) Bricolage apprentice!

E acho bem! Ele não é desajeitado de todo e noto que o faz feliz. E se ele está feliz, os gatos estão felizes e eu fico feliz e até as moscas-idiotasque-entram-cá-em-casa-quando-a-janela-fica-aberta-porque-ele-pensa-que-é-verão-e-não-tem-sensibilidade-térmica-no-corpo-e-chego-a-casa-de-noite-e-está-gelada-e-com-moscas-que-dormem-quentinhas-de-noite-e-de-dia-dão-comigo-em-louca-arrrggghhhhhhhh …  (don’t ask!) ficamos todos felizes!

É ao fim e ao cabo a única coisa que importa.
Quero mostrar-vos os mimos que o meu carpinteiro júnior tem feito : ) coisa boa minha!





Tenho um marido (aaaahhhhh poizéééé) jeitoso ou não! : ) 
E que mal ou bem cumpre o que lhe peço e porta-se bem. (se-ao-menos-a-cena-das-moscas-e-ok….)

Entretanto eu tinha comprado esta caixa e redecorei-a para colocar os meus anéis e fios, mas acho que vou acabar por lhe dar outro uso e colocar maquilhagem ou assim. Forrei as gavetas com veludo e quando ele acabar a caixa que me está a fazer, com divisórias para os anéis e brincos, coloco também veludo dentro das gavetas.




Por isso cá em casa, brinca-se e cria-se a brincar : )

Ele é feliz, a casa anda num semi-caos, mas ele é feliz e prefiro assim. 





Assim encho a minha casa com energia positiva, criativa e pura. Minha e dele. Sem contaminação. 

E vocês? O que inventam ou criam por ai?
     

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Panela de pressão a ferver...

Já se sentiram fartas de pessoas?

Fartas de falarem com pessoas. De ouvirem outras pessoas a conversar. De sentirem os ouvidos a arranharem por dentro só com o som da voz de qualquer pessoa? Fartas de sentir olhos, caras, corpos, cheiros, tudo!? Fartas de viver num mundo povoado por tanta gente e por mais de 2 terços dessas pessoas serem ocas e menos de 0.0001% terem algum interesse para contigo ou tu mesma com elas?

Farta? Simplesmente farta?



Eu estou a ter um desses dias.
Melhor. Uma dessas semanas.
Correcção. Um desses meses!

Ah, espera. É Natal e eu não sou religiosa, dou-me com a minha família de sangue e o meu marido trabalha que nem um mouro por uma miséria nesta altura do ano. 2015 foi o pior ano da minha vida ou um valente concorrente a um dos piores e se salvarmos a parte amorosa, nada mais se salva.

Pois.

Se calhar é isto.

É capaz..

PS: Sinto-me algures num limite final de tolerância...



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pensamentos de almofada...

Sabem... tenho andado todos os dias concentrada em fazer coisas para que os outros estejam ou sejam felizes. Nem me refiro aqui ao blog... refiro-me mesmo no meu universo real de contactos. Faço coisas sem dizer, sem chamar atenção e espero uma reacção positiva ou pelo menos "não negativa" e acabo por me aperceber que, nem é pelo reconhecimento que não procuro, mas por me aperceber que ando exausta a tentar fazer algo bom por outrem e o resultado positivo não surge. 

O que sobra sou eu sem tempo e cansada. 

Ando decididamente a precisar de ideias novas e atitudes diferentes. 

Já passaram por isto?

domingo, 6 de dezembro de 2015

Pensamentos no final de um dia


Existem noites como estas. Em que eu estou de folga no dia seguinte mas sozinha com os gatos porque ele já foi trabalhar.
Não me apetece socializar e começo a recordar-me de tudo o que fiz e tudo o que queria fazer.
Responsabilizo-me por um incorrecto uso do meu tempo que tantas vezes é inferior ao necessário.

E é quando olho e contabilizo tudo que vejo que não fiz nem 1/3 do que queria ter feito e daquilo que acabei por fazer, mesmo assim… não me deixa satisfeita.
E ultimamente é assim que me tenho sentido.
Insatisfeita com o resultado dos meus esforços.
Culpabilizada por metas já antigas de excelência exigidas por mim mesma e apenas a mim.

Ao invés de aproveitar os momentos calmos, o silencio da noite..
Seja para dormir, ler, ver TV ou observar apenas estes patudos a ronronar e ressonar num misto sonoro de tortura deliciosa com fofura felina….
Ao invés disso, desperdiço a minha paz em culpabilização.
E porquê?

Nem sei.
Será defeito? Doença? Sei que sempre fui assim, mas noto que exacerbei alguns dos meus defeitos que costumavam estar sobre controlo.
Pelo menos podemos assumir que parte de qualquer solução é admitir o problema.
Check!

Agora falta resolve-lo..
Not checked.

Still…

Não se preocupem ou desperdicem a vossa paz com as minhas random nonsence por favor.
Precisava apenas de catarcizar o que aqui vai dentro.

PS: Se desconhecem o termo catarcizar, é o que considero o acto de praticar catarse :) – gente louca tem disto… go figure, right? ;)


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