terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O valor da intenção

Acredito. Sempre acreditei.

Ah, espera, convém dizer do que raio estou a falar.
Falo do significado por detrás das palavras. Viram como palavras sem intuito ou significado tornam-se desprovidas de real valor. Falar por falar tem o mesmo valor oco que falar sobre o que não se sabe ou sobre o que não se gosta ou sente. As palavras teem apenas a importância que a intenção lhes dá.

Sou aquela pessoa que tanto diz “mor” ou “querida” “anjo” como digo “fodasse” “carallho” “merda”. Isso faz de mim falsa, mal educada ou excessivamente meiga? Não.
Porque o real valor das palavras está no intuito que eu lhes confiro quando as digo. Quem me conhece sabe que a volatilidade do meu espirito e emoção faz de mim alguém que gosta, odeia e sente de uma forma geral de maneira muito intensa.

Não preciso de passar horas, dias ou uma vida com alguém para sentir um carinho, uma empatia emocional e espiritual com essa pessoa, alguns segundos ás vezes bastam.
Da mesma maneira que para odiar ou antagonizar bastam uns olhares.

Como acredito que carregamos de vida para vida as almas que já nos completam e chamando-lhes algo, são a nossa família espiritual. Sei que aquelas pessoas de quem gosto de “chapa” são pessoas que conheço de outras historias, de outras realidades, de outras festas ;) e que por mais que perca, por mais que nos afastemos, por mais muros que nos distanciem hoje e aqui, que voltaremos a encontrar-nos.

Por isso eu desvalorizo as palavras. Valorizo o intuito das mesmas. Porque um amor ou um fodasse tem apenas o peso que lhe damos.
E porque a essência, neste mundo, é a única coisa que fica, dura e significa algo.

Nada tem o real valor que lhe damos.
Somos fúteis :) somos humanos.. por agora.

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