domingo, 16 de março de 2014

Sempre que parece dificil, olha e encontrarás pior


Hás vezes perguntam-me como me sinto desde o transplante, sendo 6 meses, ainda é recente, mas a realidade é q sinto q parece q foi uma vida atrás.

não porque esqueça e n recorde tudo como se fosse há 2 minutos, mas porque sinto q novamente mudo, mudo sem esquecer, mas porque posso neste momento abrir os olhos a coisas que tinha esquecido e ignorado para não sofrer a falta. Sejam elas fisicas, mentais, emocionais ou temporais.

Mas não esqueço e conheço quem (AINDA! Apenas ainda pq sei que o seu momento virá, sei que sim!!!) se encontre nesse momento. E digo, sem qualquer problema que sempre que sofria, pensava em quem poderia estar a sofrer mais e usava-o para parar de sentir e começar a agir.

E hoje, penso nelas e penso "segue em frente, porque elas vivem o inferno e seguem também. Não tens direito de parar porque elas que o teem não o fazem" É assim que vivo e foi assim que vivi o período de diálise.

E todos os dias vivo os momentos mais difíceis a pensar ás vezes nestas meninas, que pessoalmente acho que se deviam de conhecer, mesmo que virtualmente. Podem não ser muito iguais, mas percorrem estradas similares e para mim, não sendo iguais, partilham da mesma fibra e espírito que tanto respeito e que nutrem em mim força e energia.
     

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