A minha vontade.
Ultimamente não sei como anda a minha vontade. Os meus
desejos talvez saiba, mas sinto-me confusa, caótica, errática mentalmente. Já sabia
que este ano não terminaria sem algo mau, claro. Primeiro porque o transplante
o ano passado foi algo bom e a vida, ou a minha sina, é que depois de algo bom
algo mau se segue. E é normal que sendo o transplante um grande 10 na escala do
bom, algo mau se seguisse ao mesmo nível de negativo.
Ser despedida.
Claro que também era algo que já se avistava
a distancia. Desde a fusão zon-optimus no ano passado que todos começamos a
contar os dias para qual viria. Portanto, não foi um choque uma surpresa num
todo. Foi talvez as atitudes, os choques com os comportamentos que mais me
deitaram abaixo.
Medo?
Sim. A minha vida, a vida de uma pessoa que não se dá
bem com mudanças e que se pudesse as evitava de todo (mas que se saiba que
avanço sobre elas e adapto-me venha ou aconteça o que acontecer) fica ainda
mais tremida com uma mudança destas. A de qualquer pessoa presumo. Mas sabendo
nós como o panorama social e económico de Portugal está e sabendo eu (ou não sabendo)
o inconstante e sensível estado de saúde que (ainda) tenho. Claro que tenho
medo. Preferia manter uma parte da minha vida estável e segura, já que há
outras que não controlo totalmente… e que teem a tendência a pregar-me sustos e
surpresas…
Então e agora?
Agora vou lutar para que tudo o que tenho direito me seja
pago. Tentar aproveitar uma oportunidade e quem sabe fugir do desemprego logo á
partida, ou no caso (e na eventualidade) de não conseguir e vir a parar á dita
fila, irei aplicar sábia e inteligentemente o que vier á rede e conseguir criar
alguma paz e estabilidade económica de forma a que o nível de stress mental e
emocional não aumentem e venha a afectar-me fisicamente (ainda mais) onde não quero.
Como ando?
Saberia definir com uma resma de palavras, mas como nem
tenho vontade de o fazer, irei resumir: cansada, confusa, ansiosa e stressada.
Por isso, aqui está.
Quem não compreende porque ando
esquisita, ou me pergunta como ando, ou porque estou assim, aqui está.
Eu não mudei.. estou
apenas a passar por algo confuso e complicado e a tentar aguenta-lo e
atravessa-lo o melhor que posso.
Força Tânia! Gosto de pensar que a vida tem muitas maneiras de abrir portas e janelas, saibamos nós olhar lá para fora com olhos de ver e vislumbrar as oportunidades que nos esperam. O teu medo vai ser suplantando pela tua força!
ResponderEliminarBeijinhos