Hoje é o dia da mulher. Mais um ano, mais um dia. O nosso dia. O dia do “género fraco”? Nop! O dia da vida. Digam o que disserem, ser mulher é ser água, é ser mutável, fluida e vida. E discordo, os restantes dias não são do homem, mas concordo que tal como o Yin precisa do Yang, a mulher existe em conjunto com o homem.
Quero deixar um beijo sentido a todas as meninas, filhas, sobrinhas, colegas, irmãs, mulheres, mães, primas, avós, tias, vizinhas, amigas, mulheres!
Mas em especial, quero deixar todo o meu carinho, a minha energia positiva, a força, esperança e respeito por todas essas mulheres neste mundo que sofrem em silêncio. Que não recebem esperança ou respeito na sua vida e sociedade. Todas essas mulheres que são mutiladas e magoadas sem qualquer direito a respeito ou dignidade como ser humano, quanto mais como mulher.
A todas as crianças que morrem no continente asiático simplesmente porque são mulheres e nesse lugar, ser homem é uma bênção, ser mulher é uma maldição.
A todas as mulheres no continente africano que morrem e sofrem com mutilações sexuais, partos forçados, violações constantes, maus tratos.
Acima de serem mulheres, são seres humanos, e nem p valor dessa condição lhes concede respeito ou dignidade.
Por todas elas, e por todas as que nascem pobres e por isso tem que se vender e mutilar a vários níveis (emocionais, físicos, psicológicos) para poder sobreviver. A todas as que morrem por não terem o direito á escolha dos seus próprios direitos, corpo ou mentalidade.
A todas as que sofrem por escolherem a sua vida, por exercerem o direito a serem quem são, as suas opções físicas, mentais e sentimentais. A todas as que vivem uma vida sofrida em silencio. A todas elas, aqui fica a minha lágrima e o sincero desejo que pelo menos hoje, pelo menos na porra da puta de um dia neste ano inútil de vida, que se sintam estimadas, amadas, dignificadas, que se sintam humanas.
Sim. Somos todos humanos. Mas alguns às vezes esquecem-se disso.
Um beijo a todas.
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