domingo, 12 de abril de 2015

O Espião Português de Nuno Nepomuceno

Primeiro que tudo tenho que pedir tanto desculpa como agradecer intensamente ao Nuno toda a paciência e simpatia, carinho e confiança que teve a má escolha de oferecer a esta peste. (Temos pena, tá dado tá dado! ;) )

Isto porque como sabem, já se passaram alguns dias desde o fim do passatempo em que ele tão prontamente e simpatiquissimamente nos ofereceu um exemplar lindíssimo da reedição com a nova capa do seu primeiro volume da Trilogia Freelancer “O Espião Português” , autografado, para ser sorteado a um de vós sortudos deste pedacito de caos virtual :)

Passaram-se dias e do meu review nada. E por mais que eu mentalmente me chicoteasse em relação á minha falta, o Nuno nunca uma única fez pegou no chicote para se juntar ao exercício :) he is too much of a gentleman and a trully nice guy, belive me!

Pois para me redimir, aqui estou eu! Antes tarde e envergonhada do que nunca, não é assim?



O que achei d’ O Espião Português de Nuno Nepomuceno?


Achei (e aqui vou utilizar o privilegio que todo o ser pensante livre tem de inventar palavras novas para definir sensações únicas e intransmissíveis)
fantabuincribelidinamicopaixonantintelegentissimamente brutal!

Tá tudo dito ou preciso explicar?


:)


Agora a serio. A primeira obrada do Nuno demonstra-nos que não é um tiro no escuro a aposta que foi feita em investir neste homem. Ele sabe mesmo o que faz e é tanto inteligente como perspicaz nas suas decisões criativas. Com a sua escrita andei perdida num mini universo que carreguei na minha mala mesmo quando sabia que não ia conseguir pegar no livro naquele dia. Carreguei com o sentimento de quem tem uma chave secreta para um mundo excitante dinâmico e apaixonante aonde a qualquer momento somos absorvidos e levados na maior e mais fantástica aventura! Tudo enquanto estamos num consultório chato ou numa viagem rotineira e passiva.

O centro deste universo é o André. O meu Andrezito se me permitem e teem mais que o fazer porque eu sou intrusiva e possessiva desta forma. O André é Freelancer. Um homem (lindíssimo diga-se de passagem!) que vive um segredo que nos é sussurrado na capa do livro e pelo qual aventuramos pagina a pagina até finalmente no fim tomar-mos total parte nele. Filho de mãe portuguesa e pai francês, é um homem culto, inteligente e sensível. Vive uma vida dupla dividida entre uma faceta profissional no palco principal da politica portuguesa e o submundo invisível da espionagem internacional. Nessa rotina violentamente excitante conhecemos a sua família, os seus amigos, os seus companheiros, os seus inimigos, os seus colegas e os seus demónios internos e lutas pessoais. Solitário e sofrido emocionalmente, o André reúne em si tanto o componente frágil e dinâmico que nos prende enquanto leitores e passageiros na sua viagem.
  
Com o Nuno sorri em consultórios quando queria estar com cara imperturbável. Disfarcei lágrimas que começavam a surgir no meio de transportes públicos. Mordi o lábio de ansiedade e nervosismo com saltos, corridas, segundos-fatais em cada missão e fiquei frustrada e cansada com cada agressão física e emocional que o André sofreu e superou. Mais do que um personagem, o André Marques-Smith é um sobrevivente que prossegue apesar de tudo. E mais do que um escritor o Nuno é um mestre paciente e generoso que me aturou perguntas insistentes e piadas parvas (bem como ameaças á sua integridade física.. ) enquanto me aprofundava pelo seu livro incrível.

Quando não encontramos palavras que resumam tudo o que queremos exprimir, simplificamos: 
Nuno, Obrigada!



*  *  *

E como perceberam esta é a primeira obra e o I volume da trilogia Freelancer, da qual já temos titulo, capa e data de lançamento do volume II!!!

Sinopse

"Dubai, Emirados Árabes Unidos.

De férias na região, um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projecto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem.

Contudo, de regresso à Europa, uma das suas operacionais resolve trair o sindicato do crime e oferece-se para trabalhar como agente dupla ao serviço da inteligência britânica. O mistério adensa-se quando esta mulher, de nome de código China Girl, impõe como única condição colaborar com André Marques-Smith, o director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português e espião ocasional.

Obrigados a trabalhar juntos para evitarem um atentado a uma importante líder europeia, uma atmosfera tensa, de suspeição e desconfiança, instala-se de imediato entre os dois. Mas que segredos esconderá esta mulher, cujo próprio nome é uma incógnita? Serão as suas intenções autênticas? Será o espião português capaz de resistir à sua invulgar e exótica beleza?

Vencedor do Prémio Literário Note! 2012, Nuno Nepomuceno regressa com A Espia do Oriente, o segundo livro da série Freelancer. Por entre os cenários reais de Budapeste, Berlim, Londres, Courchevel, Dubai e Lisboa, o autor transporta-nos para um mundo de mentiras, complexas relações interpessoais, e reviravoltas imprevisíveis. Uma reflexão profunda sobre os valores tradicionais portugueses, contraposta com a sua já habitual narrativa intimista e sofisticada, e que vai muito além do tradicional romance de espionagem."
  
*  *  *

Yes! Yes! Yes! Que pessoalmente sofro horrores enquanto espero que a continuação saia. Especialmente quando as ultimas palavras d’ O Espião Português são: 


 é de ficar a roer unhas não é!?

Cá estarei para continuar esta jornada e ajudar (Ou atrapalhar… possivelmente de certeza que será um misto de atrapalhar e não fazer nada…) o Freelancer em tudo o que possa!
E sei que o processo criativo continua por isso Nuno, dá-lhe! Ainda não li o II e mal posso esperar para que saia o III :)

Que eu sou assim impaciente e intensa, por isso vou já preparar mais uma caneca de café e re-ler os momentos que mais me prenderam n’ O Espião Português até que a A Espia do Oriente não salta da prensa para vir fazer companhia ao volume I nas minhas estantes.


Se recomendo? Pel’amor’de’deus não me façam perguntas tolas a esta altura do campeonato e façam favor de correr até a livraria Bertrand mais próxima, ou FNAC, ou á área de livros no Jumbo e no Continente, ou online e venham nesta viagem connosco ;)
  

2 comentários:

Obrigada :)

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