Um estudante levantou a mão e perguntou: professor o frio existe?
Lógico que existe, respondeu o professor. O rapaz disse “de fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objecto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”.
E, existe a escuridão?
Continuou o estudante. Existe, respondeu o professor. O estudante falou: novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície. Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Senhor, o mal existe?
Claro que sim, respondeu. O estudante falou: o mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado. Imediatamente o director dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era o seu nome?
E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN
Não sou crente, sou uma espécie cruzada de ateia/agnóstica… Não acredito em Deus, ou na definição bíblica e religiosa de Deus. Acredito na ciência quanto á nossa existência neste planeta, gosto de acreditar que não estamos sozinhos como espécie neste universo e que depois desta vida, existe algo, uma continuação reflexiva do nosso espírito e alma. Não sei bem explicar o meu conceito de alma ou espírito, mas sei que acredito naquilo que acredito.
Ainda assim, adorei esta história porque respeito o nome do aluno e bato palma á sua (mais do que) brilhante lógica e dedução. Gostei da história porque, para mim, ela não se manifesta em mais um texto lamurioso sobre deus, mas sim num registo da fé, força, lógica e razão humana.
Há mtos anos atrás (eu adoro Historia) muitos homens fizeram grandes conquistas enfrentando o nada de braços e peito aberto.
Muitos morreram pelo que defenderam, outros foram renegados da sociedade pelo que acreditavam, e hoje são os nossos mestres. Os nossos (pelo menos os meus) bastiões da coragem, capacidade ilimitada e força humana.
Não seria (não seriamos) nada sem eles. Einstein é um deles.
Vou nanar, bom dia para todos.
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